EDUCADORES DE ARTES

EDUCADORES DE ARTES
Foto do grupo de Educadores de Artes, reunido em SLG, com a Prof. Vanessa Steigleder

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ZÉ SORVETEIRO

PLANO DE AULA
:: Ler e Aprender - Um dicionário divertido de formas



“Era uma vez eu, Zé Sorveteiro, que me apaixonei por uma princesa que acabara de chegar do outro lado da Terra. Bolei para ela um dicionário de quatro palavras: bola, quadrado, retângulo, triângulo. Japonês se escreve com desenhos. Com os desenhos a princesa aprenderia português! Não demorou, ela estava arrasando. Ia até meu carrinho e pedia, desenhando no ar:

- Triângulo-bola.

Sorvete na casquinha! O dicionário funcionava às maravilhas. Eu? Mandava bilhetes. Desenhava um quadrado com um triângulo em cima e escrevia: casa!!! Caprichava nos pontos de exclamação. Casa!!! Casa!!! Fácil de entender: casa comigo.



Mas toda princesa tem uma fera para encontrar bilhetes. Uma hora a fera mandou me chamar. Aí...



Aí eu transformei em sinal de aguaceiro:



- Um traço com um pingo é chuva. Três - !!! – muita chuva. Casa, chuva, chuva, chuva. Estou só avisando... Cuidado com goteiras.



Acabei subindo e limpando as calhas do telhado do futuro sogro e as de cada um de seus amigos e parentes.



Hoje, 60 anos depois, repito, valeu a pena. E lá vou eu apanhar uns triângulos vermelhos para a minha rainha arrumar no triângulo e retângulo do quadrado da frente. Perfeito. Daqui a pouco a jarra da mesa da sala estará toda perfumada com os ... Como é mesmo? Vá lá! Com os triângulos vermelhos.”

Conto de Angela Lago





A geometria ainda é um tema pouco explorado em classe. Uma pena! Quando trabalhada de forma criativa, ela empolga a garotada. Quer ver? Siga o plano de aula inspirado no conto escrito por Ângela Lago. Nele aparecem muitas metáforas envolvendo formas geométricas, o que permite às crianças imaginar e interpretar as diferentes imagens descritas pela autora – um ótimo passo para que elas comecem a identificar quadrados, círculos, retângulos e triângulos nos objetos que as cercam. Você também vai poder mostrar as diferenças entre uma figura plana e um sólido, mesmo que não utilize termos como polígono e poliedro com os pequenos.



OBJETIVO – Reconhecer, nomear, comparar, descrever e desenhar formas geométricas planas e não planas, resolver problemas e compreender o que é um dicionário e qual sua utilidade.



MATERIAL NECESSÁRIO
Lápis
Papel sulfite
Giz de cera
Papel espelho recortado em quadrados, círculos, triângulos e retângulos
Sólidos geométricos (cones e esferas)
Jornais e revistas
Bulas de remédios
Dicionários
Enciclopédias
Livro infantil





PRIMEIRA ETAPA
* Organize a classe em grupos. Leia apenas o título do conto e questione qual é o tema da história. Pergunte se todos conhecem o dicionário. Depois apresente, sem dizer os nomes, diferentes portadores textuais, como revista, jornal, dicionário, enciclopédia, livro infantil e bula de remédio. Peça, então, que a turma defina qual é o dicionário. Quando as crianças chegarem a um consenso, solicite que elaborem, junto com você, um texto sobre as características desse livro e sua utilidade.



* Leia o conto sem interrupções. Ao terminar, faça um debate sobre como é o dicionário que Zé Sorveteiro bolou. Quais as semelhanças e diferenças entre este e o que a classe havia analisado? Por que na situação mostrada na história um dicionário de formas faz mais sentido?



* É hora de as equipes elaborarem uma dramatização para o conto e a apresentarem aos colegas. Aproveite para questionar as diferentes interpretações dadas, já que a aventura de Zé Sorveteiro inclui muitas metáforas envolvendo formas.




Gostou da primeira etapa? Quem dirá das outras duas. Corra atrás dessa aula que é só diversão. Para ter acesso a todas as etapas, é só acessar o portal da Revista Nova Escola http://novaescola.abril.uol.com.br
Não faça o seu aluno perder essa chance de ter uma aula diferente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários para SolBatt e educadores de Artes Loucas!